Tal certeza do mar tornar a areia
Riscar de tinta o que era giz
Ser seu sonho em lua cheiaSeu cadeado na ponte em Paris
O som que te faz sereia
Sua chamada em outro país
O fogo da luz de candeia
Ser mais do que você sempre quis
Ser seu número de emergência
O beijo na sua nuca
O positivismo da sua ciência
Sua razão mais maluca
Por fim a toda incipiência
Sendo seu primeiro bom dia
Fechar a porta da ambivalência
E te levar pro samba de Lia
Nos músculos cansados
Contorcer de prazer e dor
Ser o abraço molhado
Fenecer do mesmo calor
De veneno antimonotonia
Verter o suor na coluna
Ser o riso do sol que irradia
O dente na tatuagem de runa
E nesse lirismo desnorteado
Preencher o acaso com cor
Em seus beijos encharcados
Passear nas horas do amor
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