Veio de novo, mais um
Veia que escoa
Sinapses e sinopses
Venha que ecoa
Surtos e sortes
Vinho que coa
Sangue negro forte
Que verte entraves
Intrépida sensação de norte
E se esvai
Vai de novo, algum
É nexo ora vácuo
Sexo ora vórtice
Tudo que é sólido
Se diz mancha noir
Que pinta, permeia, passeia
Propaga e apaga
Incendeia
Vi de novo, nenhum
Dos traços
Dos trecos
Dos passos
Dos ecos
Socialismos, bucolismos
Lógicas longínquas
Sufismos e sofistas
Magias e má gírias
Solistas
Veio de novo, mais um
Caco de convexo
No reflexo perverso
A ponta do plexo
Tem calibre reverso
A ponte deste verso
Feito grafite de universo
Que conflagra
O toque submerso
Que me afaga
E quando arde
Afogo
Nenhum comentário:
Postar um comentário