Eis me aqui
Célebre
Serelepe
Nada célere
Num celeiro
Seresteiro
Incerto
À beira de mim
No deserto
Sem fim
Um oceano nú
Um caos azul
Baby, põe um blues
Me busca ao sul
Me seduz ao norte
Que sorte
A nossa
Da bossa
À fossa
Dor que me apossa
Sendo troça
Que a banda possa
Mudar o tom
Mostrar meu dom
Parar a chuva
Que chora e uiva
Noite ruiva
Poro que rubra
E na dobra da raiva
Da fuga muda
Instante que vaza
Um recomeço
Que salva
Que envasa
O torpor
Do conflito
Que alivia
O soneto
E colore
O branco e preto
O brando feito
Imenso leito
Do sentir
Nenhum comentário:
Postar um comentário