Depor o pôr do sol
e narrar suas histórias não vividas
Depois de
por em si razões agora esmorecidas
Hábitos que
não morrem cedo, emoções que se esvaem
Habito em
tantos segredos e não sei o quê de mim se vai
Cada jaula
é um dente perdido
Em cada
jaule sigo adormecido
No meu
mundo invertido, eu tenho um porquê
Ainda que
introvertido, meu coração vê
Mesmo sem
todas as cores ainda prismo
Com tantos
dessabores ainda cismo
E se me
abalo císmico
Sou mímico
mínimo do meu furacão
Plano, não
saio do lugar
Pleno em
sonhos de me alugar
Pois se de
mim não brotam
Que de
outras frotas venham reflorestar
São tantos
portos sem cais
São tantos
partos sem pais
Que
quando caio em paz
Só há eu
além do arco da minha íris
Depois do
pôr do sol
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