O vento leva o antigo
Seu amar é marasmo
E você maré mansa
Eu maremoto e sarcasmo
Seu amar é marasmo
E você maré mansa
Eu maremoto e sarcasmo
Que a margem não alcança
Mas nesse sarrafo do destino
Só o porvir traz orgasmo
Mas nesse sarrafo do destino
Só o porvir traz orgasmo
Já que navega sem tino
O que já é, desatina
A raiz volta pra cima
Um Deus sem povo
A história perde rima
O peso do novo
Loura toda serpentina
Palavra desafina
Troca de linha
Perde semântica
Desbaratina
Contradição na rinha
Destruição quântica
Luz que afina
Teoria sem pragmática
Fé não dogmática
Luta sem estamina
A novidade finda
O que a tradição finca
Desmerece a pivotante
Porque a flor é pra fora
Mas o superficial é cintilante
Pois o profundo ignora
O que foi perde a força
O que doi pede forca
Crescer nada mais é
Do que soltar
O que não te quer
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