Volto ao breu de minha toca e reencontro cinético crenças e pedaços de panos. O meu exercício agora é ladeira sem jeito que me impele a triturar os azulejos anis embebidos de sol. Um reencontro de retalhos que não me penetram e não me penteiam. Estão quietos por entre meus muros e estremecem ao meu dormir.
Estou enfim por sobre um quartzo do tempo ao sul de onde vejo verde minha retina. Cavalgando com a sombra e brincando como dedos fossem aqueles que podem me ouvir. Estes dançam no lodo e em revoada retornam pra perto de mim em ritmo uníssono. É quando os miro por entre os vales do sonho e os capto em suficiência com meu polegar, estiro por ali todo meu véu de mentiras e carniças.
Se da cena tem-se um tom desanexo do que se entende vão, carregam para as bordas o que falta de tão impreciso. De súbito o doce fica negro, a nuvem fica amarga e a tigela se quebra no asfalto de mais um dia suado e balbuciante.
Sussurra ao meu querer um bem-te-vi rosado e maroto. Suspira em mim um tempo de antes do meu peito e dos meus pés. Estagno as feiras que vêm rentes minhas arestas o que sobrou do prato de ontem.
E se mastiga os calcanhares e se perde nas vontades que permeiam, alhures, um lago transbordante de raios. Pelo vidro, pedras, tratos, troncos, trunfos e tristeza tratada. No divã, mato corroído pela raiz e desejo corrompido pelo seu.
E ao apertar a tíbia e liberar aquele veneno roto, vejo em seu cílio um cantinho de água que parece freneticamente cativa ao seu jeito. E pelo perigo que verte e titubeia em mim, volto a reza impávida e abrupta de quem pode até ter e não se fez.
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