Que dos sonhos
Eu encontre sua renda
Que fabrica
O antídoto de ser
Só uma esperança
Que da dor,
O degrau
O graal frio
Que no funil dos dias
Desagua em jaule
E alimenta o que avança
Do amor,
Uma fogueira branda
Um casaco antigo
Uma carta a Antínoo
Que em letras mirins
Afirmam a bonança
De mim,
Um Danúbio
Caudaloso e inteiro
Perene e manifesto
Que toma por narciso
A temperança
Do outro,
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